A Central de Valorização Orgânica, construída no Aterro Intermunicipal de Vila Ruiva/Cuba, contou com um investimento total que ascendeu aos 9 milhões de euros, contando esta instalação com cofinanciamento do POSEUR.
A nova Central de Valorização Orgânica, inaugurada no ano em que a AMCAL completa 33 anos de atividade, é assumida como um projeto estruturante, alinhado com as políticas que têm sido desenvolvidas e implementadas na área de intervenção dos 5 municípios associados, dotando as populações das melhores soluções técnicas que permitam por um lado o aumento da preparação para a reutilização, reciclagem e da qualidade dos recicláveis valorizados e, por outro, a redução significativa da deposição de resíduos urbanos em aterro.
Trata-se, pois, de um esforço conjunto que visa a melhoria da sustentabilidade ambiental e da qualidade de vida desta região, através do desenvolvimento de uma solução de proximidade.
Este equipamento, com uma capacidade anual de processamento de 10 mil toneladas, dos quais resultarão cerca de 2 500 toneladas de composto de alta qualidade disponível para diferentes usos na região.
Esta unidade irá receber os biorresíduos recolhidos seletivamente nos concelhos de Alvito, Cuba, Portel, Viana do Alentejo e Vidigueira, implementando uma solução de tratamento de proximidade, adaptada às exigências da política para o setor e ao cumprimento dos objetivos ambientais em vigor, sendo paralelamente um polo de criação de emprego qualificado, reforçando a capacidade da região para dar o seu contributo para as ambiciosas metas nacionais em matéria de tratamento dos biorresíduos.

O que é uma Central de Valorização Orgânica?
Uma Central de Valorização Orgânica é uma instalação onde resíduos orgânicos, como restos de alimentos e resíduos verdes, são processados e transformados em produtos de valor agregado.
Ao contrário dos aterros sanitários, que simplesmente armazenam os resíduos, as centrais de valorização orgânica adotam métodos de tratamento para aproveitar ao máximo o potencial desses resíduos.
As centrais de valorização orgânica têm o potencial de reduzir significativamente a quantidade de resíduos orgânicos enviados para aterros sanitários, minimizando os impactos ambientais associados à disposição inadequada desses resíduos. Além disso, essas centrais podem gerar produtos de valor, como adubo orgânico e biogás, que podem ser utilizados na agricultura ou na produção de energia renovável.